Ao longo dos anos são muitas as pessoas que me colocam esta questão.
Alguns apenas por curiosidade, outros por terem receio do que poderão sentir… as razões são várias mas a questão é sempre a mesma.
Contudo, não existe uma resposta directa para esta questão.
De pessoa para pessoa o que se pode sentir varia imenso, e mesmo a própria pessoa numa sessão pode experienciar algo e em outra sessão ser completamente diferente.
Na minha opinião existe um factor muito importante que irá influenciar bastante a sessão de Reiki… RECEPTIVIDADE
Quanto mais receptiva a pessoa estiver mais facilmente a energia Reiki irá fluir e actuar e consequentemente mais efeitos se irão sentir.
Há pessoas que não sentem rigorosamente nada.
A grande maioria sente CALOR e RELAXAMENTO. Calor que vêm das mãos do terapeuta que podem sentir apenas na(s) zona(s) onde está a ser aplicado ou um calor generalizado que sentem por todo o corpo.
Muitas pessoas sentem o corpo lentamente a relaxar, a tensão a libertar-se e a deixarem-se “embalar” por este energia, chegando mesmo a adormecer.
Contudo existem outro tipo de sensações que eventualmente poderão ocorrer mas são muito variadas e como já disse dependem imenso da pessoa, da receptividade.
É normal que de sessão para sessão as sensações variem e aumentem. Na minha opinião está relacionado com o facto da pessoa já ir mais descontraída, com menos tensão, já sabe o que a espera… e também devido ao facto de estar mais preparada para receber quantidades superiores de energia. A quantidade de energia recebida não é sempre igual e nem poderia ser. A pessoa recebe consoante o que “suporta” receber e aos poucos com a habituação e reacção ao Reiki os níveis de energia vão aumentando.
O Reiki é uma energia inteligente que actua onde e nas quantidades necessárias. Não é o terapeuta que tem a “decisão” de controlar os níveis de energia transmitidos, mas sim a própria energia Reiki.
O terapeuta é apenas um canal de transmissão desta energia. Não é a energia do terapeuta que está a ser enviada para a pessoa.
Contudo, é importante que o terapeuta não esteja na mesma frequência energética do paciente, pois caso esteja irá ressoar com o mesmo e aí irão haver influências de ambas as partes.
O terapeuta tem de se manter equilibrado e com um nível de frequência elevado para poder fazer tratamentos e caso haja momentos em que não esteja é importante reconhecer e não fazer tratamentos. É importante que faça uma pausa, trate de si, se torne novamente forte e com uma frequência elevada e aí sim voltar novamente a fazer tratamentos.
É um acto de grande humildade e honestidade por parte do terapeuta mas é um dos factores que fazem toda a diferença entre terapeutas.
Abraço de Luz
Ana Francisco